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2020-04-15 - Gestão e planejamento agrícola

Dia Nacional da Conservação do Solo: o dia que simboliza nosso trabalho

Dia Nacional da Conservação do Solo: o dia que simboliza nosso trabalho

 

A base de tudo é o solo. Cuidar bem dele significa prezar pela vida, afinal, como dizia a Dra. Ana Maria Primavesi, corroborando o pensamento do Dr. William Albrecht, “não existe ser humano sadio se o solo não for sadio”. Isto porque do solo dependem as plantas, a água, o clima e toda a vida sobre a Terra.

Dentro deste cenário, é fundamental a valorização do engenheiro agrônomo e da ciência agronômica. Ele é o profissional capacitado para avaliar laudos, fazer diagnósticos e saber “tratar” adequadamente seus pacientes – o solo e as plantas. Valorizar o solo e esquecer do engenheiro agrônomo é como destacar a saúde e deixar o médico de lado.

Foi esta visão de enaltecer o papel do engenheiro agrônomo que motivou o surgimento da Laborsolo. Segundo Roberto Fioretto, sócio fundador da Laborsolo, o primeiro passo para auxiliar neste processo, além de obviamente fornecer um portfólio de análises com a máxima excelência, foi a criação de um laudo agronômico interpretativo, com diagramas em cores. Hoje pode parecer algo usual, mas no final da década de 80 era algo completamente novo. Com este modelo de laudo, o diálogo entre produtor e agrônomo se fortaleceu, dando contornos didáticos que trouxeram profundas mudanças nesta relação.

No Dia Nacional da Conservação do Solo, é fundamental reforçar a importância que a ciência agronômica tem na busca pelo uso racional deste recurso tão valioso. Com análises planejadas e feitas dentro de uma periodicidade adequada, é possível estar sempre em dia com um diagnóstico preciso do que o solo necessita, fazendo as devidas correções e adotando as devidas práticas para que conservação e business andem de mãos dadas. “A Laborsolo tem um slogan que acho que diz tudo: ajude-nos a preservar o solo. Solo não é lixo, onde tudo que não presta pode ser descartado. Ele é a base da pirâmide da vida sobre a Terra”, pontua Fioretto, “é o maior patrimônio da humanidade, então precisamos tratá-lo como tal”. E o diagnóstico é o caminho.

O próprio termo Agronegócio sintetiza bem essa união, na qual a metade “Agro” se refere à parcela biológica que envolve o solo, os microrganismos, as plantas, os insetos, o clima e todo tipo de relação que se estabelece entre eles. A parcela “Negócio” se refere justamente ao business, no qual temos toda a ciência da administração e da economia exercendo seus princípios e práticas na direção da lucratividade. Se uma dessas duas metades se desconecta da outra, surge um problema, que pode ser de ordem ambiental, se o business for posto em primeiro plano a qualquer custo, ou de ordem econômica, se a preservação for posta em primeiro plano a qualquer custo. A boa notícia é que sim, essas duas vertentes podem acontecer ao mesmo tempo. Basta tomar as decisões com base em diagnóstico. O diagnóstico confirma o que estiver no caminho certo e “dedura” o que estiver no caminho errado. Então é só ir medindo e fazendo, medindo e fazendo, medindo e fazendo – melhoria contínua. Porque somente o que é medido pode ser melhorado.