A ONU (Organização das Nações Unidas) desenvolveu um estudo intitulado "A Economia da desertificação, da degradação e da seca" (para ler a íntegra - em inglês clique aqui). O estudo gerou um grande alerta para o mercado agrícola: como estamos cuidado dos nossos solos?

Segundo a pesquisa até 5% do PIB agrícola mundial é perdido anualmente por causa da degradação e desertificação do solo.

O estudo apontou que os prejuízos sociais também são enormes, e o principal deles é a fome, já que muitas regiões tem seus solos esgotados, impedindo que continuem a produzir alimentos.

"Para estimativas atuais, a melhor aposta é de US$450 bilhões ao ano perdidos como resultado da degradação do solo, da seca e desertificação e da perda de solo fértil", afirmou Walter Ammann, presidente do Global Risk Forum Davos, que promove a discussão sobre questões de risco global.

Alguns países tem perdido até 2% do seu solo fértil anualmente, o que levaria tais países a terem toda sua área produtiva praticamente esgotada em 50 anos.

Outro ponto importante do relatório apresentado, indica que o custo anual para restituir estes solos é de aproximadamente US$ 40 bilhões, e que se fossem utilizados sistemas de gestão de longo prazo seria possível produzir até 2,3 bilhões de toneladas a mais, o que resultaria em valor de mercado em US$1,4 trilhão, o que segundo o estudo não acontece, visto que "o enfoque no lucro de curto prazo faz com que se trabalhe com as maiores taxas de extração possíveis, o que produz uma gestão insustentável do solo e sua degradação".

O estudo foi um alerta a governo e economistas, pois os pesquisadores acreditam que até agora o tema era ignorado por não ter sido traduzido em termos econômicos.

E você amigo agricultor e agrônomo? Como estão cuidando e gerenciando a fertilidade do solo de suas propriedades? Comece a pensar neste assunto!

Por quanto tempo sua área ainda será produtiva da forma como você faz o manejo hoje? Será que com toda tecnologia disponível, a produtividade não poderia ser maior?