2013-08-05 - Corneta do Agro, Análise de tecido foliar, Análise bromatológica
Pecuária precisa investir em tecnologia e manejo adequado
Pesquisadores do Cepea participaram da 11° Conferência de Ovinos e Bovinos do Agri Benchmark em York, na Inglaterra, em junho, indicam que a pecuária de corte brasileira, para se manter em posição de destaque no mundo, tem como desafio investir em tecnologias que elevem sua produtividade. A constatação não é nova, mas a dificuldade de converter essa recomendação em prática a mantém na pauta das principais discussões mundiais sobre o setor.
A demanda por carne bovina tem avançado em ritmo mais acelerado que a oferta, principalmente em países emergentes, onde a renda tem aumentado de forma mais acentuada. O mundo precisa cada vez mais de alimentos, e a carne, no Brasil, concorre em área com culturas como cana-de-açúcar, soja e milho.
Paralelamente à concorrência entre culturas, o produtor brasileiro precisa também adequar seus sistemas produtivos à legislação ambiental, que representa impossibilidade de abertura de novas áreas e mesmo diminuição do espaço agricultável, nos casos de recomposição de reserva legal e áreas de preservação permanente. A equação que tem de um lado a necessidade de se elevar a produção de alimentos e de outro certas restrições de espaço volta a ser solucionada pela via do ganho de produtividade.
Fonte: Agrolink
Nosso comentário:É indiscutível que a qualidade da carne, produzida à pasto, é reflexo direto do manejo e da qualidade de massa seca ingerida pelo animal. Também é de conhecimento geral que as pastagens no Brasil são rotuladas como “Pastagem Degradada”, o que tem levado a uma capacidade média de lotação das pastagens Brasileiras de menos de 1 U.A./ha. Portanto, buscar ganhos em produtividade, nesse setor, há que quebrar alguns paradigmas, como, por exemplo, encarar que produzir uma pastagem nada mais é do que produzir uma “lavoura”.
Assim todos os preceitos nutricionais e essenciais para as plantas de lavoura são os mesmos para as plantas de pastagem, sem exceção. Assim, a amostragem estratificada do solo, afim de evidenciar o ambiente de produção entre o equilíbrio nutricional do Cálcio, Magnésio e Potássio, vem a ser um dos mais importantes manejos de arranjo de preparo do solo para implantação de uma lavoura de pastagem.
A partir de então, podemos começar a falar de ganhos em produtividade. Ganhos esse que podem alterar significativamente a capacidade de lotação das pastagens para até 5 U.A./ha. Diga-se de passagem que, com essa capacidade de lotação nos pastos Brasileiros, os mesmos poderiam abrigar todo o rebanho do mundo. Imagine, então, o que pode representar o investimento em produtividade agrícola dos pastos, com reflexos diretos na redução do tamanho da área para se administrar a mesma quantidade de carne.
Vejamos o caso de um cliente da Laborsolo: A pastagem da imagem abaixo é no município de Nova Andradina-MS, cujo arranjo de preparo do solo e nutrientes, seguiu rigorosamente os preceitos da Laborsolo, através do programa PHPmix.
![](https://www.laborsolo.com.br/wp-content/uploads/2013/07/01.jpg)
Na foto abaixo, pode-se observar o caráter arenoso do solo, com várias limitações químicas, conferindo ao solo o atributo de baixa fertilidade. Na mesma foto, assim como nas que são apresentadas na sequencia, observamos a resposta da restituição da fertilidade daquele solo, traduzida pela exuberância da produção em matéria fresca em contraste com área que recebeu tratamento regional.
![](https://www.laborsolo.com.br/wp-content/uploads/2013/07/02.jpg)
![](https://www.laborsolo.com.br/wp-content/uploads/2013/07/03.jpg)
![](https://www.laborsolo.com.br/wp-content/uploads/2013/07/04.jpg)
“Ou mudamos os paradigmas de condução do boi à pasto, aproveitando os recursos naturais disponíveis, ou a pecuária brasileira sumirá do mapa”.