2017-08-17 - Gestão e planejamento agrícola
Como vencer a barreira dos 3.000 kg/ha soja de forma economicamente viável?
O documento “PERSPECTIVAS PARA A PRODUTIVIDADE DA SOJA”, divulgado pela CONAB, aponta, com preocupação, que nos últimos 20 anos houve pouca oscilação da produtividade da soja. “A produtividade média representa um aspecto central da economia agrícola e a superação deste nível atual de rendimento desperta o interesse e desafia produtores, agrônomos e profissionais do setor.”
Em concursos de produtividade máxima, como o realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), onde todas as variáveis de interesse são observadas e todos os fatores limitantes de produtividade recebem um maior controle, com o intuito de promover a maximização do indicador é possível alcançar produtividades acima de 6.000 kg/ha.
Os pesquisadores destacam que nestas áreas “variáveis como a quantidade de água recebida pela cultura, técnicas de irrigação, espaçamento entre linhas, quantidade de sementes, densidade de plantio, seleção de cultivares e variedades com tratamento genético, composição do solo, aplicação de distintos compostos de fertilizantes, utilização de técnicas de e correção de solo e de manejo georreferenciado, controle minucioso de doenças, otimização na sucessão e rotação de culturas, duração do ciclo da planta, momento do plantio e incidência de luz, temperatura ambiente, entre outras, são testadas e controladas”, levando assim a produtividade a novos recordes.
Segundo o estudo “O grande desafio é atingir esses níveis de produtividade de forma economicamente viável. Nos experimentos, ocorre a utilização de todos os elementos, como água, fertilizantes e defensivos, de forma ilimitada, sendo aplicados com todo o cuidado e precisão, de forma praticamente individualizada, de acordo com a característica de cada parcela da área cultivada.”
O estudo é um alerta e um convite a quebrar essa barreira dos 3.000 kg/ha utilizando técnicas e tecnologia de forma economicamente viável e acessível a maioria dos produtores. Quem acompanha as notícias aqui no Labor News (os links para os artigos estão na lista no começo deste artigo) já notou que os clientes que implantaram no ano passado o A2P já conseguiram quebrar essa barreira.
As produtividades médias e a economia com insumos demonstra que a estratégia de alcançar a Alta Performance através do uso estratégico de diagnose e monitoramento de fertilidade do solo e nutrição de plantas é eficiente e viável.
Vejamos um resumo que demonstra como isso é possível com o A2P:
- Rompimento sistemático em 3 regiões da barreira de 4.000 kg/ha: Os clientes de nossos parceiros Shojiki (Naviraí - MS), De Sá (Alto Taquari - MT) e Plantar (Carazinho – RS) alcançaram já no primeiro ano a produtividade média na casa de 67/70 sc/ha. Mesmo num ano em que os fatores ambientes pouco interferiram, garantindo boas produtividades em toda a região sul e centro-oeste, a produtividade média dos estados do MS, MT e RS não ultrapassaram a casa de 3.400kg/ha, considerada um ‘recorde’
- Redução dos custos de produção: um dos pontos é justamente aplicar conceitos de diagnóstico, monitoramento e manejo georreferenciados sem onerar o custo do manejo. É neste ponto que a Agricultura de Alta Performance (A2P) se destaca. Além de aumentar a produtividade, o uso adequado de corretivos e fertilizantes, focado na correção das deficiências do solo e nos fatores limitantes nas plantas, permitiram ainda uma economia nos recursos utilizados. Há clientes que reduziram o custo de insumos em até 10 sc/ha, a média, quando comparado com o manejo regional foi de 4 sc/ha.
- Rentabilidade: além de romper a casa dos 3.000 kg/ha é preciso pensar na rentabilidade, na performance da safra como um todo, o que inclui questões como economia de insumos, principalmente daqueles que não são renováveis, redução da mão-de-obra, gastos relacionados ao manejo e, é claro, a conservação e fertilidade do solo.
- Custo de produção por saca: também é preciso ficar atento ao custo de produção por saca, se para aumentar a produtividade por hectare, também é preciso aumentar desproporcionalmente o custo por hectare, a produtividade pode não ser efetiva em termos de lucratividade, já que o preço da saca é definido pelo mercado. Esta é uma das críticas aos concursos de produtividade máxima, já que nestes casos, o custo por saca torna-se muito alto. Estamos falando aqui da Lei dos Incrementos Decrescentes, que será tratado em breve em outro artigo!
Converse com nossos parceiros (lista abaixo) ou com nossa equipe e veja como o A2P pode te auxiliar a obter melhores resultados na safra 2017/2018.