Labor news

2014-02-11 - Mercado Agrícola

Levantamento do IBAMA sobre a venda e produção de agroquímicos no Brasil

As empresas brasileiras aumentaram o volume de vendas de pesticidas em 12,1% para 622.327,6 toneladas em 2012, de acordo com o IBAMA. Esse valor inclui 477.792,4 toneladas de produtos formulados e 144.535,5 toneladas de produto técnico. O levantamento abrangeu 127 empresas registrantes de agrotóxicos. O Instituto emitiu os levantamentos nacionais de produção e vendas de 2011 e 2012.

O IBAMA também concluiu em seu estudo, em relação as 127 empresas atuantes no país, que a produção nacional aumentou 19% para 525.197 ton de produtos formulados e 70.944 ton de produtos técnicos.

Os dez principais ativos segundo o volume de vendas de 2012 no Brasil foi liderado pelo herbicida GLYPHOSATE. As vendas foram cinco vezes maiores do que o segundo pesticida mais vendido, atingindo 187.777,2 toneladas. O IBAMA lista os próximos nove pesticidas em ordem decrescente como MINERAL OIL, 2,4-D, ATRAZINE, VEGETABLE OIL, ACEPHATE, SULFUR FUNGICIDES, DIURON, CARBENDAZIM e MANCOZEBE. O DIURON foi o único novo integrante do ranking dos ativos, já que o inseticida METAMIDOPHOS, que foi retirado em 2012 após uma reavaliação realizada pela ANVISA, era o sétimo ativo mais popular em 2011 com cerca de 12.000 toneladas comercializadas.

Os pesticidas classe III, descritos como perigosos ao meio ambiente, foram responsáveis por 64% dos volumes de vendas, e a classe II (produto muito perigoso ao ambiente) atingiu 28%. Os de classe IV (produto pouco perigoso ao meio ambiente) ocupou 8% da fatia de vendas, e os de classe I (produto altamente perigoso ao meio ambiente) com menos de 1%.

Em 2012, 127 empresas submeteram os relatórios semestrais sobre os pesticidas registrados ao IBAMA. Mais de 4.600 relatórios incluindo mais de 1.500 produtos técnicos e 3.000 produtos formulados. Esses relatórios abrangeram 368 ingredientes ativos, e o IBAMA divulgou as conclusões sobre 83. Esses 83 correspondem a 425.778 toneladas vendidas no Brasil, cerca de 89% de todos as vendas de ativos.

Fonte: AENDA