2016-05-12 - Análise química de solo, Análise física do solo
Dicas para coleta de amostras de solo para análises físico e químicas - Infográfico
Quando acostumamos a fazer uma determinada tarefa é normal deixarmos de lado alguns protocolos, na maioria das vezes porque não 'vemos' (literalmente) importância neles. A coleta de amostras de solo para as análises físico e químicas é assim. Todo o ano vamos lá no campo e coletamos nossas amostras, mas com o tempo você acaba 'esquecendo' alguns detalhes e isso pode prejudicar muito os resultados da análise.
Um bom exemplo disso é a necessidade de coletar separadamente as amostras para análise física e para análise química.
Para a análise química é preciso determinar um método (zigue-zague, interpolação ou células) para realizar a coleta, a mais comum é a zigue-zague, é preciso coletar, dentro de um talhão ou gleba homogênea (aí outra coisa que acabamos deixando de lado, verificar se a área a ser amostrada é homogênea), aproximadamente 15 sub-amostras, utilizando equipamentos limpos e secos e misturá-las em um balde plástico! Será que da última vez você fez isso certinho?
Muita gente não vê importância em equipamentos limpos e secos, ou então em usar um recipiente plástico (e contamina a amostra com alumínio do balde, por exemplo) e pensa que fazer as sub-amostras é uma bobagem. Mas não é!
É importante estar atento! Quando coletar (logo após a colheita? assim que começa o período de seca?), onde coletar (perto da linha? na entrelinha? embaixo da copa?), o que evitar (não coletar perto das trilhas, entradas e depósitos de insumos) tudo isso pode impactar nos resultados.
E tem mais um detalhe que é muito importante: Preencher corretamente e com TODOS os dados as embalagens de amostras. Isso irá ajudar muito o trabalho posterior de recomendação de insumos!
Para facilitar e te ajudar a recordar todos esses detalhes confira nosso infográfico!